Alberto Afonso Landa Camargo
A morte dispensa o poeta, chega para
ele e diz:
- Não me adianta levar teu corpo,
Ainda estarás vivo na tua poesia...
Vai... segue o teu caminho, vive a
tua liberdade,
Diz do que sentes e está à tua volta
Mas também canta o que outros não
veem,
Transcende, vai além do possível...
Anda pelas ruas de terra da tua
saudade,
Passeia nas brumas, nas sombras
E também nas noites enluaradas
Por onde se encontram os espíritos
inquietos...
Vai... segue o teu caminho...