Alberto Afonso Landa Camargo
Pegadas no chão molhado do sereno,
Pegadas redivivas que depois sumiram
No ar úmido do dia que chegou...
Pegadas hoje dispersas e sem direção
Fizeram-se gotas evaporadas no ar...
Caíram no rosto confundindo-se
Com as lágrimas por onde
Os olhos viram a imagem que ficou
Acenando... espera impaciente
De uma volta que não houve...
Pés cansados de tanto andar,
Saudade que deixou pegadas
Perdidas no tempo...