Alberto Afonso Landa Camargo
Vem... dize-me
das flores, cores vivas
Que enfeitam
teus perfumados cabelos
De um negror que
distrai minhas carícias
Para que eu
possa nas mãos sempre tê-los...
Vem... dize-me
agora das tuas mãos lisas,
As perfumadas
mãos dos meus apelos
Sensíveis que
acalentam os meus vícios,
Sabores do ar
que encantam meus desvelos...
Conjunto de
sonhos que não se perdem
Num ponto qualquer
de um mar caudaloso,
Mas dormem
tranquilos na praia calma
Onde abraçadas
dormem nossas almas
Como se uma
fossem... e em som cauteloso
Em que amores
renascidos sempre ardem...
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