Alberto Afonso Landa Camargo
Flores dobradas pelo vento, perfumes
do passado
Que não se fez futuro e se perdeu nas
andanças...
Quem sabe ainda escondam na praça da
saudade
Um banco esquecido entre elas,
testemunha
Solitária de um sonho que ficou no
tempo,
Que é só lembrança... mãos dadas...
carinho permitido...
Fotografia amarelecida de uma
felicidade breve
Que se perdeu em tantas
incompreensões...
Mãos que se soltaram com promessas de
reencontro,
E insistem perdidas nas distâncias
eternas
De um aceno que nunca se desfez...
O aceno permanece, creio eu nas mãos que um dia se encontraram. Lindíssimo o Poetar, fervoroso o sentir!
ResponderExcluir