Alberto Afonso Landa Camargo
I
Folhas caem ao ritmo do vento,
Vento sem ritmo, quem sabe...
Vidas que secaram cobrem a terra
Sem sementes...
II
Vida sem graça,
Graça de vida,
Folhas perdidas
Valsam no ar...
III
Sentidos marcados, cheiro de terra,
Perdem-se no ar
Misturam-se às folhas
De rumos incertos...
IV
Folhas se desprendem
Sentem a liberdade...
Prendem-se a terra, liberdade
perdida,
Apodrecem sozinhas e a vida
renasce...
V
Espíritos perdidos,
Vento faz o caminho...
Folhas sem rumo
Encontram-se no infinito...
Outono estação das reflexões!
ResponderExcluirMomento em que natureza veste-se de cores diferenciadas,
o vento apresenta-se como, elo libertador...
Na verdade o veículo para o sepultamento.
Amei a poesia,