Alberto Afonso Landa Camargo
Conquistei amores, perdi amores,
Emoldurei saudades num quadro
Pendurado nas paredes dos meus
pensamentos...
Também desprendi saudades que nunca
emoldurei,
Convertidas como aquelas em energias
Que vagam eternas no tempo...
Quem sabe estrelas cadentes,
Quem sabe o néctar das flores
Que os beija-flores sorvem,
Quem sabe um ponto luminoso
Nos céus das minhas dilacerações...
Amores vividos, alguns esquecidos
Outros guardados, energias que vagam
E se transformam também em poesia
Para deixar meus traços, letras,
palavras
Que estarão eternas no tempo
Em infinitas transformações...
Serão um dia saudades
Emolduradas (ou não) nos pensamentos
De alguém...
O poeta perpassa os limites do tempo, se é que existe, limites para ele.
ResponderExcluirOs versos em realidade ficarão impressos, nas lembranças dos leitores.