Alberto Afonso Landa Camargo
Que fim levou a minha rua de terra?
Onde anda a chuva que descia por ela
E que é feito das crianças
Que brincavam na correnteza?
E os palitos que desciam por ela
Chegaram ao fim da corrida?
O progresso escondeu a terra
Que desapareceu sob as pedras...
E as crianças levadas
Pela correnteza do tempo
Perdidas nas ruas da saudade
Não existem mais...
Ah, tempo! Tempo que nosso coração aprisiona, guardando todas as lembranças! Lembranças que nos mantém vivos e livres para viver embalados por elas. Tempo que queremos eterno! 🥰💖
ResponderExcluirQue lindo! Parabéns!
ResponderExcluirLindos poemas!
ResponderExcluir