Alberto Afonso landa
Camargo
Ontem, o velho
relógio na parede
Marcava as horas da
separação.
Fui fraco nos meus
gestos
Mais ainda nas
palavras que disse
E ela se perdeu ao
longo dos trilhos
Enquanto fiquei na
estação...
Hoje, continuo
impreciso nos meus gestos
E as palavras só
ditam meus versos
Na esperança de que
me ouça...
E quando revejo o antigo
relógio,
Só quem segue
marcando as horas sombrias
Mantém meus olhos
presos no horizonte
neste desejo incontido
de que ela volte...
mas o pêndulo impiedoso
no seu movimento,
triste movimento, Desfaz
qualquer sonho
E Continua a me dizer
que ela não vem...
Uma entrega doce, e intensa. Um poema belo e carregado de lembranças.
ResponderExcluirO relógio e o tempo são aliados muitas vezes.
Beijo meu querido amigo Alberto.