Alberto Afonso landa
Camargo
Os lábios dela, tão belos, tão
finos,
Tão suaves no seu lento balbuciar
Das palavras, carinhos, ternos
mimos
COMO preciosas pedras... soluçar...
No leito ardente ONDE TAMBÉM
CAÍMOS,
Por onde sôfregos a deslizar
Tínhamos a prece Do amor e vimos
Um tudo dizer sem nada falar...
O tempo passou sem vivermos tudo,
Não enxergávamos a dobra
amena
Que ao longe esconde o resto do
caminho...
E ela saiu cedo e o fadário mudo
Soltou-nos tristes a vagar
sozinhos
Na última curva de uma estrada
extrema...
E assim a vida se apresenta...
ResponderExcluirEncontros e desencontros, ganhos e perdas, pelas curvas do caminho.
Muito bom ler seu texto, nesta noite fria, poeta!
Abraços.
Nadir
Desta vez pode ter sido assim, perder...ela foi e nada durou como o previsto, mas quem sabe algo mais verdadeiro venha para ficar*
ResponderExcluirBeijinhos, esperando a sua leitura,
Pensando com Arte.
OI querido Afonso,
ResponderExcluirEsse seu soneto tem carisma, o seu.
Que bem escreve!
É, o amor nem sempre se concretiza. Ficamos adiados, no tempo, sonhando.
Bom Domingo.
Abraços da Luz.