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domingo, 25 de abril de 2010

O CAMINHO DO CÉU



Alberto Afonso Landa Camargo

O louco sozinho caminha na noite,
Para na igreja, contempla a torre
O caminho do céu...
A porta se fecha, à torre não chega,
As estrelas cintilam, os olhos se cerram
E o louco sozinho
Está longe do céu...
Chega outra noite de estrelas sem brilho
E o louco sozinho na frente da igreja
Olha a torre,
O caminho do céu...
A porta está aberta, pisa os degraus,
Chega no alto da torre imponente,
O caminho do céu...
O brilho dos olhos acende as estrelas
A distância não cede...
Ele olha os astros
Longe das mãos, sentidos aos olhos,
Na distância perdidos, apagando esperanças
De ver o caminho...
E o louco sozinho, triste descobre
Que a torre imponente não é o caminho
Que leva ao céu...

E ele vaga perdido na noite,
Não há brilho de estrelas
Nem caminhos ao céu...

segunda-feira, 19 de abril de 2010

POSSE


Alberto Afonso Landa Camargo

Tenho meus sonhos
A conduzir minhas mãos
Que rabiscam versos...

E quando não mais sonhar
Sofrerei a sua falta
Perdido que estarei
Nas minhas divagações...