Alberto Afonso Landa Camargo
Não
entreguei, não negociei a vida,
Retiram-na,
sabe-se lá quem,
Aos
poucos e irremediavelmente.
Liberdade?
Que estranha liberdade
Se
não decido sobre viver ou morrer?
Muito
mais contingência que fatalidade,
Nasci
morrendo - início da morte -
Despojado
que fui de decidir sobre o destino final.
Decido,
porém, deixar saudade,
Quem
sabe amores que vivi,
Lembranças
marcadas
Nos
versos que fiz...