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sábado, 15 de agosto de 2015

LÁGRIMAS



Alberto Afonso Landa Camargo


Lágrimas deslizam suspensas na noite,

Brilho dos olhos que a luz da rua

Reflete no tempo que se perdeu...


Chão molhado quando caíram cansadas,

Restando as pegadas, único sentido

Marcado no olhar de quem ficou...


Gotas que o sol desfez quando nasceu

E apagou os sonhos de quem, esperando,

Sofre ainda a saudade de quem partiu...