Alberto Afonso Landa Camargo
Dorme com os anjos, minha criança,
Deixa que os sonhos penetrem a lua...
Vai... segue a noite nas tuas
andanças
Vê o sereno sair da pedra nua...
Descobre pela noite uma esperança,
Sente o encantamento em que a imagem
voa...
Sai dos sonhos enquanto a noite
avança
Presente o amor que n’alma
continua...
Oníricos teus que as noites povoaram
Entram nos meus que suaves começaram...
Fazem-se unos num céu em que te vejo.
Sonhos nossos que inalcansáveis eram...
Distantes... longos se despedaçavam...
Seguem... brumas suaves do meu
desejo...