Alberto Afonso Landa Camargo
Como o mar revolto
Um louco amor floresce
Num trepidar fremente
De intensas dilacerações...
Em ímpetos de ondas
Desnorteadas,
Sôfregas respirações
Se confundem...
Ampliam-se num fremir
De loucuras findas
Para a brisa suave
Depois tomar conta
Nos loucos gemidos
De um prazer findo
Mas eterno
Nas lembranças...