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sábado, 20 de agosto de 2011

FRÊMITO E SUAVIDADE


Alberto Afonso Landa Camargo

Como o mar revolto
Um louco amor floresce
Num trepidar fremente
De intensas dilacerações...
Em ímpetos de ondas
Desnorteadas,
Sôfregas respirações
Se confundem...
Ampliam-se num fremir
De loucuras findas
Para a brisa suave
Depois tomar conta
Nos loucos gemidos
De um prazer findo
Mas eterno
Nas lembranças...

domingo, 7 de agosto de 2011

EGOÍSMO


Alberto Afonso Landa Camargo


Se fosse eu o sopro da suave brisa
Que o teu rosto ao passar acaricia,
Muito feliz e feliz eu seria
Fosse eu o vento que o teu cabelo alisa.

E ao passar, o perfume levaria
Comigo para cândida lembrança
E em meus sonhos contigo eu sonharia
Carregando em mim eterna esperança

De um dia ser o vento que se aninha
A acariciar-te sensual, provocante,
Num raio de desejo aconchegante...

E numa ação egoísta, só minha,
Prender em mim teu aroma, sem queixume,
Para que outros não aspirem teu perfume...