Alberto Afonso Landa Camargo
Toca-me a alma quando elevo a face
Para sentir o aroma do teu corpo,
Toca-me o coração esta saudade
Que as rugas do meu rosto não ausentam.
Em vão tento fugir do meu passado
Para esquecer-te em minhas desventuras,
Em vão tento trocar meus sentimentos
Silenciando-me a voz em meus caminhos.
Sinto-me perdido com tua ausência,
Desesperado busco a tua imagem,
Mas somes com as brumas do meu tempo.
Perdem-se as esperanças do reencontro
Alternam-se as dores e o coração
Meu despedaça-se a chorar sozinho.