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domingo, 25 de setembro de 2011

CORAÇÃO DISTANTE


Alberto Afonso landa Camargo
Um coração distante
Perdido de si mesmo,
Uma tristeza infinda
Num oceano de lágrimas
Que isola a saudade
Dividida nas ondas revoltas...
Um rosto que se ilumina,
Luz, na tristeza de cada verso...

domingo, 11 de setembro de 2011

DUETO MÁRCIA VILARINHO E ALBERTO AFONSO



É TARDE... É MUITO TARDE // POEIRA DO TEMPO

Márcia Fernandes Vilarinho Lopes // Alberto Afonso Landa Camargo

 
É tarde // Fez-se poeira
A noite fatigada sucumbiu // Na escuridão que se perdia
E a madrugada fez se dia // Veio a luz
Incapaz de adormecer o inverno // Sem forças
Para que a primavera nasça // Para dar a vida
E o frio dilata os poros // Vento acariciou
Perpassa a carcassa // O corpo rígido
Adentra a alma // Desprendeu-se o espírito
No momento mais soturno // Cruzou silente o dia
Desta busca de você // Ao encontro da saudade
É tarde.... // É poeira....
É muito tarde // Perdida no tempo

sábado, 3 de setembro de 2011

NO OUTONO... LÁGRIMAS


Alberto Afonso landa Camargo

Num outono qualquer,
Perdido no livro do tempo
Serei poeira espalhada no chão...

Acariciado pelas folhas
Que descem das árvores
Terei saudades das mãos
Que me sentiram...

A brisa suave das tardes amenas
Levará a mim com meus sonhos
E tocarei os olhos tristes
De quem amei...

Não estarei só...
Poeira Misturada nas lágrimas
Dos amores que deixei...