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sábado, 25 de maio de 2013

CORES

 
Alberto Afonso Landa Camargo
Dias amargos, dias que se arrastam,
Precisos pincéis nas mãos do artista
Delineando a imagem na tela...
Dias claros, vazios, sem sentimentos,
Marcam a tela sem movimento,
Vida que não é vida - quem sabe termo –
Final da vontade triturada no tempo
Que não renasce das cinzas...
Pincéis precisos em imprecisas imagens,
Indefinição, cores dissolutas... perdidas...


quarta-feira, 15 de maio de 2013

VEM...


Alberto Afonso Landa Camargo 

Vem... dize-me das flores, cores vivas
Que enfeitam teus perfumados cabelos
De um negror que distrai minhas carícias
Para que eu possa nas mãos sempre tê-los... 

Vem... dize-me agora das tuas mãos lisas,
As perfumadas mãos dos meus apelos
Sensíveis que acalentam os meus vícios,
Sabores do ar que encantam meus desvelos... 

Conjunto de sonhos que não se perdem
Num ponto qualquer de um mar caudaloso,
Mas dormem tranquilos na praia calma 

Onde abraçadas dormem nossas almas
Como se uma fossem... e em som cauteloso
Em que amores renascidos sempre ardem...