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sábado, 12 de setembro de 2015

TU NOS MEUS VERSOS...


Alberto Afonso Landa Camargo

Em algum tempo perdido num lugar onde não estarei
Ficarão os versos que fiz para ti...

Serei eu nas tuas mãos que trazem as flores
E te olharei como me olharás
Pelas letras que saltam de cada palavra
Para habitarem teus olhos
E se confundirem com as lágrimas
Vertidas que correm pelo teu rosto...

Serei a saudade que estará contigo...
Serás a saudade que levarei comigo...

sábado, 5 de setembro de 2015

VOZ DO SILÊNCIO



Alberto Afonso Landa Camargo

Era assim, um sussurro distante
Que acarinhava o que as mãos
Não sentiam...

Um nome repetido
Confundindo imagens perdidas
Não se descortinava...

Olhei em volta, sôfrego olhar
Disperso e em confusão
Também se perdeu...

E foi assim, preso num tempo
Esquecido a voz suave e distante
Continuou chamando...

E eu fiquei olhando em volta
Mais disperso e mais confuso
Até pairar o silêncio...