Alberto Afonso Landa Camargo
Meus olhos não vêem um céu estrelado,
Coberto que está pelas nuvens negras do tempo...
Minhas lágrimas perderam a liberdade,
Confundidas que foram com a torrente
De águas que escorre pelo meu rosto
E vertem-nas em correntezas comuns
De um sonho qualquer...
Meus passos não mais seguem o rumo
Que tracei na estrada,
Silenciosa que está porque não há vento
A levar meus pensamentos
E conduzi-los pelos caminhos...
Parei no tempo a contemplar o vazio,
Foram-se as esperanças,
Perdi o passado, esqueci meus sonhos
E parei de sonhar...