Alberto Afonso Landa Camargo
Da janela embaçada vejo a lua
Clareando a solidão deste momento,
Pelas noites desfila a imagem tua
Num ondear escuro e de passo lento.
Ajudam as folhas e ajuda o vento
Acalentando livre a sombra nua
Que se sobressai neste encantamento
Em que este quadro belo continua.
No vaivém que povoa a suave brisa,
Do sereno que sai da pedra lisa
Desnuda-se também a noite clara.
O alegre saltitar do gênio errante
Cobre a lua que se vai neste instante
E eu choro o adeus da sombra que ficara.
Que sensibilidade Afonso.
ResponderExcluirTão lindo poema, encanta!
Escrito de uma forma elaboradamente poética.
Abraço.
Isis
Belos versos, Afonso!
ResponderExcluirUm bom final de semana, :)
"...E eu choro o adeus da sombra que ficara."
ResponderExcluirAlberto,teus escritos são simplesmente DIVINOS!!!
Em especial, ressalto "A SOMBRA".
Beijos e carinho.
Marilândia
Obrigada pela visita ao meu blog. É sempre uma alegria, das maiores, receber os amigos. Repito a Marilândia..."Eu choro o adeus da sombra que ficara"...Imabatível. Linda a sua escrita, bem como o seu livro que estou a ler o final. Abraços. Sua amiga Márcia.
ResponderExcluirAlberto, simplesmente recheado de sentimentos e uma profundidade em cada verso que só você é capaz de escrever! Parabéns!
ResponderExcluirAh, estou te presentiando com o selo "plantinha da amizade" no meu blog.... Beijos da Graciele.