Alberto Afonso Landa Camargo
Como se a morte lhe realçasse a beleza
Parecia dormir em sua placidez.
Deitada estava em branco a noiva do infortúnio
E em seu sonho eterno a virgem se consumia.
Quem visse o corpo inerte na sua pureza
Teria em toda aquela branca palidez
Não mais que da suprema morte o eterno eflúvio
De quem na vida para o amor viveu um dia.
Era o retrato da alma pura adormecida
No leito, pálida, a irradiar na tarde amena
Raios do poente a esperar a lua amiga.
Era o branco véu cobrindo a face serena
Onde, na transparência, em sua despedida
A boca inerte em beijo mudo adeus acena.
Até na tristeza há uma beleza poética. Parabéns Alberto!! Um bom final de semana ;)
ResponderExcluirSão belos e profundos seus poemas. Espero que goste dos meus poemas também. Aguardo sua visita e o "seguimento" do meu blog.
ResponderExcluirAbraços.