Alberto Afonso Landa Camargo
Sou o adulto, o velho que não se desprende
Do menino e de mãos dadas
Compartilham um só coração...
Sou o adulto, o velho que vai buscar
Nas ruas de terra as marcas
Dos pés descalços que deixaram traços
Da saudade que insiste
Em ser viva...
Sou o adulto, o velho que continuará menino
A soltar pandorgas, as mesmas que carregaram
Seus sonhos quando foram soltas
Ao vento...
Sou o adulto, o velho e o menino
Que num outono qualquer
Será pandorga também...
Sou também a adulta, velha em coração de menina que ao se encontrar nas ruas da tua poesia dá-lhe as mãos no passeio pela vida. Linda poesia. Saudade. Abraços
ResponderExcluirÀs vezes tenho essa sensação de ser mulher, menina,velha e criancinha. VC. TEM RAZÃO há poesia sem tristeza? Às vezes até tentamos escrever coisas alegres, mas os fios de saudades nos trai, as palavras mais ainda... E ficamos à mercê dos sentimentos que tecem o poema. Lindo seu blog.
ResponderExcluirOi, Amigo...
ResponderExcluirS A U D A D E S ! ! !
Pandorgas da liberdade
Asas pro além...
N'um outono qualquer
Vôo d'Alma!!!
Obrigado, viu...
Pelo sentir maior!!!
Beijo todo carinho...
No Coração!!!
Iza
Acho que esse é o caminho, jamais soltar a mão da criança que permanece viva dentro de nós, sempre nos trazendo as lembranças de outrora, porque só assim envelheceremos saudáveis, contudo, as tistes lembrança também farão parte permanente do presente! Adorável o seu poema Alberto!
ResponderExcluirOlá Alberto,Quanto tempo!
ResponderExcluirTeu cantinho tão aconchegante.
O poema, não tenho palavras para descrever.
A delicadeza que o acompanha é simplesmente POEMA!
Abraço.
Isis
Olá Alberto,
ResponderExcluirComo é divino o poeta. Parabéns pelo lindo poema.
Bjs. Marilza Rezende
Olá Alberto,
ResponderExcluirpassando para deixar um abraço.
Isis