Seguidores

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

VELHA SAUDADE


Alberto Afonso Landa Camargo

Sou o adulto, o velho que não se desprende
Do menino e de mãos dadas
Compartilham um só coração...
Sou o adulto, o velho que vai buscar
Nas ruas de terra as marcas
Dos pés descalços que deixaram traços
Da saudade que insiste
Em ser viva...
Sou o adulto, o velho que continuará menino
A soltar pandorgas, as mesmas que carregaram
Seus sonhos quando foram soltas
Ao vento...
Sou o adulto, o velho e o menino
Que num outono qualquer
Será pandorga também...

7 comentários:

  1. Sou também a adulta, velha em coração de menina que ao se encontrar nas ruas da tua poesia dá-lhe as mãos no passeio pela vida. Linda poesia. Saudade. Abraços

    ResponderExcluir
  2. Às vezes tenho essa sensação de ser mulher, menina,velha e criancinha. VC. TEM RAZÃO há poesia sem tristeza? Às vezes até tentamos escrever coisas alegres, mas os fios de saudades nos trai, as palavras mais ainda... E ficamos à mercê dos sentimentos que tecem o poema. Lindo seu blog.

    ResponderExcluir
  3. Oi, Amigo...
    S A U D A D E S ! ! !

    Pandorgas da liberdade
    Asas pro além...
    N'um outono qualquer
    Vôo d'Alma!!!

    Obrigado, viu...
    Pelo sentir maior!!!

    Beijo todo carinho...
    No Coração!!!
    Iza

    ResponderExcluir
  4. Acho que esse é o caminho, jamais soltar a mão da criança que permanece viva dentro de nós, sempre nos trazendo as lembranças de outrora, porque só assim envelheceremos saudáveis, contudo, as tistes lembrança também farão parte permanente do presente! Adorável o seu poema Alberto!

    ResponderExcluir
  5. Olá Alberto,Quanto tempo!
    Teu cantinho tão aconchegante.
    O poema, não tenho palavras para descrever.
    A delicadeza que o acompanha é simplesmente POEMA!

    Abraço.
    Isis

    ResponderExcluir
  6. Olá Alberto,

    Como é divino o poeta. Parabéns pelo lindo poema.
    Bjs. Marilza Rezende

    ResponderExcluir
  7. Olá Alberto,
    passando para deixar um abraço.

    Isis

    ResponderExcluir