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sábado, 30 de julho de 2011

POETA


Alberto Afonso Landa Camargo

Ninguém por breve sucumbe
à transitoriedade,
mas eterniza-se na obra
que desnuda o pensamento
e vai além das gerações...
Como o canto de adeus do poeta
não é o partir e o ficar, chama a caminhar juntos
na lembrança qualquer seja o destino
de quem fica e de quem parte.
Não contam as distâncias,
é ele que diz da obra inteira,
aproxima e entrelaça mãos,
revolve cinzas e apaga espaços
no olhar de cada coração...

4 comentários:

  1. Divagações em poesia sobre a alma poética.
    É sempre um prazer imenso poder ler seus escritos meu amigo.
    Caminhos sem rimas mas que ditam a verdade da arte.

    Abraços*
    Renato Baptista

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  2. Bendigo o espaço do pensamento que abriga a poesia.
    Bendigo o espaço no qual a liberdade aproxima o que está distante no "olhar de cada coração..."
    Bendigo a vida, nas suas teias envolventes, que muda o cenário da peça que escrevemos.
    Bendigo a sua poesia! Identifico-me!
    Abraços!

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  3. Olá Alberto,

    Agradeço a sua visita e comentário.
    Sabe, muito bem, que adoro o que escreve.
    Fá-lo, assim, mansamente, roubando as nossas sensações. Que bom!

    Abraços de luz.

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  4. Olá Alberto, finalmente cheguei e com a novidade que agora sou mamãe...

    Parabéns pela perfeita descrição de um poeta, já que toda inspiração neste sentido será sempre um complemento, porque o poeta é um ser de múltiplas ideias e sonhos.

    Um gracioso abraço,
    Graciele.

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