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terça-feira, 5 de junho de 2012

SAUDADES


Alberto Afonso Landa Camargo

Confiei minhas saudades ao tempo
E ele as devolveu para mim...
Entranharam-se de tal maneira
Que não me desfaço delas
Ainda que queira...
E o tempo indiferente
Branqueou meus cabelos,
Sulcou meu rosto
E elas se amontoam
Nas minhas recordações...

3 comentários:

  1. Saudade, eita sentimento estranho!
    Por vezes seria bem melhor, não senti-la. Mas o que fazer, quando ela se aninha?

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  2. Alberto, esse poema me deixou maravilhada.
    É meu amigo,as minhas saudades nesse meio tempo ficou grandiosas.É a vida pregando peças.
    Um beijo querido

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  3. Oi amigo Alberto,

    Quanto tempo!
    Obrigada pelo seu comentário.
    Por motivos profissionis, esse mês não postarei nem deixarei comentários nos blogs seguidores do meu.
    De qualquer jeito, "saudade" dói e parece eterna.

    Abraços com carinho da Luz.

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