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domingo, 17 de novembro de 2013

INDELEBILIS

 
Alberto Afonso Landa Camargo 

Flores dobradas pelo vento, perfumes do passado
Que não se fez futuro e se perdeu nas andanças...
Quem sabe ainda escondam na praça da saudade
Um banco esquecido entre elas, testemunha
Solitária de um sonho que ficou no tempo,
Que é só lembrança... mãos dadas... carinho permitido...
Fotografia amarelecida de uma felicidade breve
Que se perdeu em tantas incompreensões...
Mãos que se soltaram com promessas de reencontro,
E insistem perdidas nas distâncias eternas
De um aceno que nunca se desfez...

Um comentário:

  1. O aceno permanece, creio eu nas mãos que um dia se encontraram. Lindíssimo o Poetar, fervoroso o sentir!

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