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quarta-feira, 28 de maio de 2014

PARADOXO


Alberto Afonso Landa Camargo

O tempo não volta e a sua autoritária inclemência

Deixa-nos no rosto as marcas e o coração triste...

Mas sempre volta a fotografia, imagem eterna

Já gravada na alma e que não se desprende...

Tempo... caminho disperso, sempre em frente...

Imagem... insistente paradoxo a perpetuar a saudade...

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