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sábado, 5 de setembro de 2015

VOZ DO SILÊNCIO



Alberto Afonso Landa Camargo

Era assim, um sussurro distante
Que acarinhava o que as mãos
Não sentiam...

Um nome repetido
Confundindo imagens perdidas
Não se descortinava...

Olhei em volta, sôfrego olhar
Disperso e em confusão
Também se perdeu...

E foi assim, preso num tempo
Esquecido a voz suave e distante
Continuou chamando...

E eu fiquei olhando em volta
Mais disperso e mais confuso
Até pairar o silêncio...

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