Seguidores

sábado, 20 de janeiro de 2018

TESTAMENTO


Alberto Afonso Landa Camargo


Não entreguei, não negociei a vida,

Retiram-na, sabe-se lá quem,

Aos poucos e irremediavelmente.

Liberdade? Que estranha liberdade

Se não decido sobre viver ou morrer?

Muito mais contingência que fatalidade,

Nasci morrendo - início da morte -

Despojado que fui de decidir sobre o destino final.

Decido, porém, deixar saudade,

Quem sabe amores que vivi,

Lembranças marcadas

Nos versos que fiz...

4 comentários:

  1. Realmente, não temos escolhas!
    Fostes feliz na inspiração, poeta!
    Abraços.
    Nadir

    ResponderExcluir
  2. Olá Alberto,
    sempre um cantinho poético acolhedor, que nos transporta suave a poesia. Abraço

    ResponderExcluir
  3. Boa noite Querido Escritor Amigo Alberto: Teus Versos Transcritos Sob Imensa Beleza. Quanta honra estar em teu Blog. Receba meus melhores cumprimentos. Um abraço grande. Da Sua Leitora Luíza.

    ResponderExcluir