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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

LÁGRIMAS



Alberto Afonso Landa Camargo
 
Se hoje chorasse
como nos meus tempos de menino,
ainda verteriam lágrimas
dos meus olhos vazios de esperanças.
Se me faltam as lágrimas
a irrigar os sulcos do tempo
é porque o menino chorou-as todas
com os sentimentos da criança
que não mais habitam o adulto
na introspecção solitária
que abriga, egoísta,
as lágrimas que não vêm...

Um comentário:

  1. Prezado Alberto, mas mesmo na tristeza há uma beleza, um toque estético singular!! Parabéns!!
    Um abraço, :)
    Suziley.

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