Alberto Afonso Landa Camargo
Se hoje chorasse
como nos meus tempos de menino,
ainda verteriam lágrimas
dos meus olhos vazios de esperanças.
Se me faltam as lágrimas
a irrigar os sulcos do tempo
é porque o menino chorou-as todas
com os sentimentos da criança
que não mais habitam o adulto
na introspecção solitária
que abriga, egoísta,
as lágrimas que não vêm...
Prezado Alberto, mas mesmo na tristeza há uma beleza, um toque estético singular!! Parabéns!!
ResponderExcluirUm abraço, :)
Suziley.