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segunda-feira, 31 de maio de 2010

LUBRICIDADE


Alberto Afonso Landa Camargo

Raio de luar batendo na face
Nesta noite clara que se inicia...
Ilumina o quarto pela janela
E desnuda, branco, o teu seio amado...

Voa a cortina e lívido aparece
O colo virgem como a aguardar
A seta do amor que rígida e forte
Quer penetrar como raio, impaciente...

Como pássaro voando descuidado
Tira o néctar das pétalas rosadas,
Aprofunda... raso... essência do amor...

E o amor se esvai como se esvai o raio
Deixando as marcas da felicidade
No seio, no colo, no corpo enfim...

3 comentários:

  1. Poesia bela e sensual. E viva o amor! Passei para lhe desejar uma ótima semana ;)

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  2. Poema com todos os "toques mágicos" que fazem sonhar...
    Amor que em tua poesia torna-se fascinante desfile de imagens, sentimentos, paixão banhada de luar!!
    Lindo, lindo!!
    Sempre de encantar tua poesia meu amigo!!
    Bea

    Ah...fiquei MUITO FElIZ com tua visita ao "Estejamos em Paz", muito feliz mesmo!
    Um grande abraço e obrigada pelo carinho de estar lá tbém!! rs

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  3. O idioma de sua alma surge erudito na arte do amor. A voz do teu coração soa terna no descrever o sentimento. Você brilha. Abraços

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