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sábado, 30 de junho de 2012

A CURVA DO CAMINHO



Alberto Afonso landa Camargo

Os lábios dela, tão belos, tão finos,
Tão suaves no seu lento balbuciar
Das palavras, carinhos, ternos mimos
COMO preciosas pedras... soluçar...

No leito ardente ONDE TAMBÉM CAÍMOS,
Por onde sôfregos a deslizar
Tínhamos a prece Do amor e vimos
Um tudo dizer sem nada falar...

O tempo passou sem vivermos tudo,
Não enxergávamos nem a dobra amena
Que ao longe esconde o resto do caminho...

E ela saiu cedo e o fadário mudo
Soltou-nos tristes a vagar sozinhos
Na última curva de uma estrada extrema...

3 comentários:

  1. E assim a vida se apresenta...
    Encontros e desencontros, ganhos e perdas, pelas curvas do caminho.
    Muito bom ler seu texto, nesta noite fria, poeta!
    Abraços.
    Nadir

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  2. Desta vez pode ter sido assim, perder...ela foi e nada durou como o previsto, mas quem sabe algo mais verdadeiro venha para ficar*
    Beijinhos, esperando a sua leitura,
    Pensando com Arte.

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  3. OI querido Afonso,

    Esse seu soneto tem carisma, o seu.
    Que bem escreve!
    É, o amor nem sempre se concretiza. Ficamos adiados, no tempo, sonhando.

    Bom Domingo.
    Abraços da Luz.

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