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domingo, 8 de julho de 2012

IGREJA DA MATRIZ




Alberto Afonso Landa Camargo

Passa pela lembrança da infância
E nos meus sonhos de adolescente
A Igreja da Matriz que a insensatez
Um dia destruiu...

O culto de Deus e dos santos
Cedeu ao culto da modernidade
Sepultado nas ruínas das paredes
Que guardavam a história...

Sepultou-se um patrimônio
Sob o alicerce da vaidade
Perdeu-se no tempo o toque do sino
Na Hora do Angelus, memória inapagada
Das tardes mornas de outono
Que desce pelo rosto nas lágrimas
Que choro nesta angústia
Que é poeira misturada
Na imagem que é só saudade...

Um comentário:

  1. Olá estimado Alberto,

    Causa dó e faz pena, vermos monumentos da nossa infância, que, agora pouco ou nada significam, a não ser sauudade.

    Grata por sua visita e comentário.
    Abraços da Luz.

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