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sexta-feira, 22 de março de 2013

ETERNA ESPERA

Alberto Afonso landa Camargo
Ontem, o velho relógio na parede
Marcava as horas da separação.
Fui fraco nos meus gestos
Mais ainda nas palavras que disse
E ela se perdeu ao longo dos trilhos
Enquanto fiquei na estação... 

Hoje, continuo impreciso nos meus gestos
E as palavras só ditam meus versos
Na esperança de que me ouça... 

E quando revejo o antigo relógio,
Só quem segue marcando as horas sombrias
Mantém meus olhos presos no horizonte
neste desejo incontido de que ela volte...
mas o pêndulo impiedoso no seu movimento,
triste movimento, Desfaz qualquer sonho
E Continua a me dizer que ela não vem...

Um comentário:

  1. Uma entrega doce, e intensa. Um poema belo e carregado de lembranças.
    O relógio e o tempo são aliados muitas vezes.

    Beijo meu querido amigo Alberto.

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