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domingo, 3 de março de 2013

MEUS VERSOS



Alberto Afonso Landa Camargo

Certo que partirei um dia,
Vou deixar meus sonhos
Em cada um dos versos
Que são minha poesia...

Serei eterno em cada um deles
Para desprezo ou deleite
De quem lê-los...

Quem sabe o brilho de uma estrela,
A opacidade de uma nuvem escura,
Estejam numa página amarelecida
De um álbum qualquer...

Quem sabe o sonho realizado
De alguém que os copiará
Para serem eternos em cada linha...

Ou, quem sabe, meus versos
Morrerão comigo...

Um comentário:

  1. Os versos, poemas não morrem...
    os poetas também, não!
    Serão luz de estrelas à cintilar no firmamento.
    Nadir D'Onofrio

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