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sábado, 11 de junho de 2016

MÃOS


Alberto Afonso Landa Camargo


Mãos, sensíveis mãos

Seguram a batuta

Que conduz a orquestra...

Mãos que não vi,

Mãos regentes que habitam

Meus sonhos...

Maestro de divinos poemas

Perdidos, esquecidos

No tempo...

Suaves mãos abandonaram

A pena inerte...

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