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sábado, 18 de junho de 2016

PEGADAS

 Alberto Afonso Landa Camargo

Pegadas no chão molhado do sereno,
Pegadas redivivas que depois sumiram
No ar úmido do dia que chegou...

Pegadas hoje dispersas e sem direção
Fizeram-se gotas evaporadas no ar...
Caíram no rosto confundindo-se
Com as lágrimas por onde
Os olhos viram a imagem que ficou
Acenando... espera impaciente
De uma volta que não houve...

Pés cansados de tanto andar,
Saudade que deixou pegadas
Perdidas no tempo...

4 comentários:

  1. Muito Profundo..... vou ter que ler mais umas vezes para sintetizar o sentimento...


    Parabéns....

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  2. Muito Profundo..... vou ter que ler mais umas vezes para sintetizar o sentimento...


    Parabéns....

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  3. Pegadas, lágrimas, risos.... lembranças,
    O tempo tem a capacidade imprimir,
    arquivar os momentos.
    Foste feliz no texto, poeta!
    Parabéns, poeta!

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  4. Parabéns!
    Um lugar para mostrar sentimento momentâneos que a poeira do tempo teima em apagar.
    abraços.

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