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domingo, 19 de setembro de 2010

INCOMPLETA


Alberto Afonso Landa Camargo

É esta ânsia incontida de dizer tantas coisas
Que me põe em choque com meu coração.
Enquanto ele exige que palavras brotem
Não as encontro...

Aspiro a tua imagem quando entra o luar
No meu quarto... parece que deslizas pelos raios lívidos
Que serpenteiam no brilho da poeira
Que joga diamantes no ar.

Brotam inspirações para descrever-te,
Parece que enfim as palavras encontro
Mas acaba ficando a ânsia de não saber dizer
E te postas incompleta.

Que desgosto ser poeta e não encontrar versos
Para descrever-te... ter-te inteira refletida no coração
Mas incompleta nas palavras que escrevo...

E continuas ausente na minha poesia...

5 comentários:

  1. "E continuas ausente na minha poesia..."
    Magistral fecho pra DIVINO poema, Alberto!!!
    Abraços com especial carinho.
    Marilândia

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  2. Que maravilhosa e rica peosia!

    Abraços.

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  3. Intrigantes versos que ressoam em pó de diamantes, tão luminoso como o amor consciente que revelas e que consegues tão bem colocar em tua poesia...no meu entender...sem nada ausente, mesmo porque conta com a verve do poeta. Lindo! Abraços

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  4. Obrigada mais uma vez Alberto!
    Estou com problemas no blog, seu comentário só chegou hoje. Acabei de publicar o capítulo XII.

    Sinto eu, também, desgosto de não ser poetisa para encontrar palavras que descreva quão belo é esse seu poema!... Mas acho que vc já sabe.

    Um bjo enorme.
    Bia Franco

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