Seguidores

domingo, 15 de novembro de 2009

IN EXTREMIS




Alberto Afonso Landa Camargo

Quando eu morrer
Quero o sol esmaecido
Da tarde de um outono qualquer
A dar contornos no tapete de folhas
Que cobre o chão...
Enquanto outras caem
Valsando no ar
Para misturar-se ao cheiro
Da terra deste entardecer sereno
Que se derrama nos rostos
Molhados pelas lágrimas...
Ah!... O espírito... Este?...
Ele irá desprender-se mansamente
E caminhará acenando
Ao ritmo das folhas
Enquanto estalam garavetos
Sob os passos de quem é vento,
Brisa suave que se vai
Para nunca mais voltar...

4 comentários:

  1. Meu Amigo e poeta Alberto Afonso Landa Camargo, parabéns por seu novo espaço, está belíssimo!...IN EXTREMIS um grande poema! Tive oportunidade de comentá-lo ainda ontem, na Casa da Poesia, postado pelo poeta Renato Batista, volto a dizer, quisera eu ter tido a inspiração que tiveste, para esses versos!
    Lindo...lindo...
    Nadir

    ResponderExcluir
  2. Caro poeta Alberto Afonso, aceito os meus parabéns pelo belíssimo espaço literário.
    Um grande abraço blumenauense,

    Paulo R. Bornhofen

    ResponderExcluir
  3. Amigo Landa Camargo, parabéns pelo Blog e pelas poesias um grande abraço do teu eventual "eleitor" Sampaio

    ResponderExcluir
  4. Caro Companheiro! Parabéns pelo espaço e conteúdo. Àqueles que perguntam porque poemas tristes: "Para ser poeta lírico bastam as maravilhas do mundo e o frescor da madrugada. Para ser poeta trágico basta um "não" da namorada". Verissimo, LF. Um grande abraço. König

    ResponderExcluir